Notas iniciais do capítulo
meu pc fudeu total. to escrevendo isso pelo teclado virtual, por isso que demorei de postar o cap, escrevi a historia pelo tablet e por isso ela ficou um pouco menor do que tinha em mente. Espero que gostem. FAVORITEM se realmente gostarem!!!
Carrie continuava se debatendo enquanto Jack a carregava de volta ao posto.
– Parece que a cachorrinha gosta de bater. – Jack soltou-a de repente e a fez cair em umas folhas secas ao seu redor.
A mulher estava em adrenalina, para reprimir o medo ela gritava e chutava, tentava manter-se forte naquela situação, talvez surtisse algum efeito sobre o rapaz bizarro que a atacou. Carrie tentou correr, mas Jack repreendeu a ação e com agilidade, tratou de agarrar-lhe o cabelo e o puxou para si, fazendo a mulher soltar um arquejo de dor. Em seguida retirou do bolso do roupão um pequeno pano embebido de clorofórmio e levou até a face fria de Carrie, pressionou-o contra suas narinas e ela apagou imediatamente.
POV Carrie
Eu havia apagado, não me lembrava muito bem das coisas, sei que quando acordei estava em um lugar horrível. Enquanto estava desacordada, aquela criatura estranha me levou a um cômodo mal iluminado dentro da loja de conveniência, havia um freezer no canto da sala, uma mão pendia sobre a borda do freezer aberto, meu coração gelou. Levantei e fui até o grande freezer branco, fiquei perplexa! Dentro do recipiente jazia três ou quatro corpos, alguns estavam sem os órgãos, havia estômagos, pulmões, corações e intestinos espalhados entre os cadáveres. A cena era bizarra, minha mente foi bombardeada com imagens macabras, meu organismo reagiu mal aquilo tudo e eu vomitei nos cadáveres daquele freezer.
–Com que tipo de animal eu estou lidando? Que horror, quem faz isso? Qual tipo de mente doentia guarda corpos dilacerados em um freezer?
Eu não conseguia assimilar as coisas claramente, a cada momento que passava naquele ambiente, sentia-me num filme de terror, um pavor invadia o meu ser, um silêncio amedrontador assustava minha alma.
A sala era pequena, quadrada e escura, procurei uma porta, mas nao encontrei,então me perguntei como havia chegado ali. Procurei uma entrada pelo chão, não existia, olhei para o teto e vi um quadrado feito em madeira, devia ser a entrada com certeza. Ao baixar a vista, vi um buraco na parede na linha do chão, tinha uma grade impedindo a passagem, mas a abertura não era tão grande para que eu pudesse passar, aquelas grades nao fariam nenhuma importância. O buraco ficava na parede do lado oposto ao freezer, um líquido rubro escorria entre as grades, aproximei-me da grade e agachei-me diante dela, desci meu corpo para ver o que havia depois do buraco.
– Ahhhhhhhh! - Soltei um grito apavorante e foi como se aquilo atrás do buraco tivesse gritado junto comigo. Sua expressão emanava horror, dor e sofrimento.
Um rosto em decomposição me olhava do outro lado do buraco, um dos olhos tinha sido arrancado e o outro estava pendurado por veias ao corpo, a boca sangrando com alguns dentes arrancados parecia estar gritando por socorro. A cena era terrível, tenebrosa... Dantesca. Minha vontade era evaporar, me teletransportar dali, mas não tinha como, comecei a gritar e a arranhar as paredes, minhas unhas lascaram e meus dedos ensanguentaram-se, arranquei a tinta da parede e meus atos insanos chamaram a atenção do frentista maluco.
Ouvi um ruído vindo do teto, era a portinhola sendo aberta, Jack colocou a escada pela abertura e desceu calmamente, enquanto ele descia pulei sobre seu corpo e o arrastei para baixo, ele desabou sobre os meus pés e aproveitei para tentar subir a escada de madeira. Virei rapidamente o olhar para baixo e o vi com a mão na cabeça, quando estava perto de sair daquele local pútrido, ele agarrou a minha perna e me puxou de volta, agarrei-me a um dos degraus, mas não foi suficiente para que evitasse a queda, cai sobre ele.
– Ta pensando que vai conseguir fugir? Tenho muitas coisas para te mostrar cachorrinha! - Ele me olhava com os olhos vidrados, tinha medo daquele olhar hipnotizante, parecia que iria me perder nos seus olhos verdes.
– Por que você tem cadáveres no freezer?
– São parte de uma coleção. Minha coleção! Não os toque, não permito que toque neles, são meus! - Ele gritava e sussurrava, oscilando a voz de repente, como alguém que carrega algum trauma ou transtorno mental.
Jack tentava me prender nos seus braços, estava quase me sufocando.
– Não vou deixar que escape de mim, eu preciso de você... - Passou a falar em um tom infantil, meio débil, como se eu fosse algo precioso.
– Eu não vou te deixar, agora me solte e eu te ajudarei.
Não esperei que ele fosse me obedecer, mas me surpreendi, ele me soltou e eu dei um passo para trás, a escada estava logo atrás de mim.
– Me diga seu nome.
– Jack.
– O que gosta de fazer Jack? - Dei mais um passo para trás.
– Gosto de brincar com mortos.
Virei-me depressa para a escada e tornei a subir, mas o frentista chutou a escada fazendo eu cair de costa para o chão. Me senti como uma fruta podre ao se desprender do galho.
– Puta! Você me enganou! Vadia!
Ele pulou sobre meu abdômen e ficou sobre mim, me deu um tapa no rosto e eu soltei um grunhido, em seguida encostou o seu rosto no meu e alisou meus cabelos, lambeu minha face como se me degustasse, beijou a minha boca. Eu senti nojo, mas até que ele era bonito, porém o fato dele ser um maníaco mudava toda a situação. Tentei dar uma joelhada no seu pênis mas não deu muito certo. Ele pegou com as duas mãos a gola da minha blusa e a rasgou, meus seios ficaram a mostra e ele os apalpou e os chupou.
– Me solte agora! Ahhhhhh! - Gritava aflita, mas ninguém podia me ouvir.
Ele continuou me abusando enquanto eu gritava feito uma louca. Ao olhar para a parede, vi o olho cadavérico daquele corpo olhar para mim e percebi que aquele corpo pertencia a um homem. Era um homem em decomposição.
Notas finais do capítulo
Ficou curto eu sei... comentem!
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